Política

Os desatinos de quem torce pelo caos

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Os extremistas andam tão agitados que chegam a se preocupar com assuntos sobre os quais não possuem nenhuma influência. Até viajar para os EUA em busca de um tribunal – ou pessoas com influência por lá – com o objetivo de livrar uma parelha influente de maus dias na Papuda.

Uma dessas discussões se prende àquilo que interessa a todos. Por exemplo, o fato de que um Kennedy Jr., nomeado para dirigir o equivalente ao nosso Ministério da Saúde, seja um exaltado defensor da cloroquina e, claro, um arrebatado combatente para acabar com… as vacinas.

Para isso estão preparados, por ser dado bem conhecido de todos, particularmente pela quantidade de ministros da Saúde. Um deles sugeriu numa entrevista que o chefe fala e o ministro obedece.

Ou então outro, um dono de várias empresas, e que poderia ser considerado o precursor da privatização de um país. E que país, hein? Quer dizer: o maior, mais poderoso, melhor armado do planeta se submete à tese defendida por todas as correntes que um dia foram liberais, passaram a neoliberais e agora são extremas.

Ou, na verdade, mais um segmento da extrema liberal da política. Ou extrema falsa liberal. Melhor ainda, se juntando com toda extrema que aparece, sem nenhum pudor, até em comícios patrocinados pela extrema empresarial e, no caso, até pelos governos que se identificam com a beira do abismo. Aquela crença de que bandido bom é bandido morto. E se for uma criança? Bota a culpa nas balas perdidas.