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O que foi o Golpe de Estado de 1964?

  • Redação
  • 28/03/2024
  • 18:00

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João Vicente Goulart

É curioso vermos pessoas em manifestações nas ruas e em debates de idiotas nas redes sociais pretendendo “ensinar” a complexidade do significado da perda da legalidade de uma Nação, tentando influenciar pessoas não instruídas sobre acontecimentos tenebrosos da ruptura institucional, em mãos de subversivos. Sim, você leu bem: Subversivos.

Subversivo é, segundo o Aurélio, “quem pretende perturbar ou alterar a ordem estabelecida”. Ora, subversivos foram aqueles militares e seus apoiadores civis, imprensa, empresários e suas organizações, igrejas e dirigentes políticos que subverteram e romperam a Constituição e a legalidade por ela estabelecida em cláusulas pétreas.

Assim aconteceu no golpe de 1964 contra as Reformas de Base, propostas à Nação, em praça pública e na mensagem constitucional, enviada pelo Presidente João Goulart. Reformas de Base eram um conjunto de propostas nacionalistas que até hoje a Nação brasileira não consegue emplacar em benefício de todo o nosso povo e seus trabalhadores, os verdadeiros donos da riqueza produzida no desenvolvimento do Brasil.

Reforma agraria como fonte desenvolvimento da indústria nacional. Reforma urbana para cobrir o déficit habitacional de quase 2 milhões de famílias que vivem nas ruas ou em situação precária em áreas com sérios riscos de condições humanas de habitação, insalubridade e risco de desabamentos.

Reforma bancária para controlar o acesso de créditos e o controle dos juros astronômicos praticados contra pequenos empresários nacionais, que muitas vezes sofrem com a competição desleal, de trustes internacionais e monopólios gigantes dos grandes capitais privados nacionais.

Reforma educacional, tanto técnica como universitária, gratuita, de forma a capacitar nossos jovens que não possuem condições econômicas para este futuro, cada vez mais tecnológico, e dê a eles capacidade de enfrentar os tipos de emprego que o amanhã os esperam.

Reestatização de nossas empresas públicas, vendidas ao setor privado, com papeis podres e financiamentos do dinheiro público, como a Vale do Rio Doce, Embratel, Eletrobras, BR distribuidora e tantas outras.

A imediata auditoria da dívida pública, que ninguém quer falar nisso, quando se trata de enfrentar banqueiros e o sistema rentista. O controle da remessa de lucros, a taxação no imposto de renda dos dividendos dos acionistas da bolsa de valores, colocar uma força conjunta de proteção a nossas florestas, tornando penas severas ao desmatamento. Criar condições reais para o desenvolvimento da economia sustentável.

Enfim, teríamos muitos argumentos a mais para mostrar que o golpe de 1964 não foi dado apenas contra o presidente Jango, e sim contra os trabalhadores brasileiros e as Reformas nacionalistas que seriam implantadas.

Chega de acreditar que a fantasminha vermelha comunista vai tirar a sua casa, vai comer criancinhas! Quem vai invadir a sua casa é o oficial de Justiça dizendo que o banco financiador vai colocá-la em leilão, pois venceu a terceira prestação sem pagar e o contrato autoriza a perda do imóvel.

Quem mata criancinhas é a fome, a desnutrição, a fila do osso, as sobras podres das feiras recolhidas do chão. O Brasil precisa retomar o nacional-desenvolvimentismo para fazer crescer a dignidade de seu povo. A inclusão nas riquezas nacionais.

Lembrar e conhecer 64 não é remoer o passado. É conhecer soluções para o futuro!

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