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Entorno

Maus tratos a animais triplicam em Olhos d’Água

  • Walberto Maciel
  • 03/01/2024
  • 07:00

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Cenas horripilantes de maus-tratos a animais têm assustado os moradores e os visitantes do distrito de OIhos d’Água, em Alexânia (GO), a 90 Km de Brasília. Depois das agressões contra o patrimônio histórico e às tradições da cidade – a derrubada do coreto e de árvores adultas e a proibição da realização da Feira do Troca na praça central – perpetradas pelo pároco da Igreja Católica local, o alvo agora são os animais.

Embora não sejam novidade o abandono e os maus tratos a animais no Brasil – e em Olhos d’Água isto não é diferente –, os casos têm se tornado mais comuns nos últimos meses. A denúncia é do “Coletivo É o Bicho”, criado há três anos por cerca de 40 moradores num grupo de WhatsApp, que se uniram para prestar ajuda aos animais.

“O número de animais soltos na cidade triplicou e os maus tratos aumentaram muito”, afirma um membro do grupo, que prefere não se identificar por temer represálias. Segundo levantamento do É o Bicho, as agressões e mortes de animais vêm acontecendo em série no vilarejo.   “A gente ajudava um ou outro animal que aparecia de vez em quando. Mas, agora, não estamos conseguindo dar vazão à demanda”.

Os membros do grupo já estão com suas casas cheias de gatos, cachorros e até gambás (saruês), que são perseguidos por conta de os nativos acreditarem que esses animais que comem ovos e galinhas.

“Eles são da família do gambá. Comem insetos, baratas, escorpiões, ratos e matam cobras venenosas, porque são resistentes aos venenos. Mas a comunidade acha que os saruês vão comer galinhas e ovos, e muitas pessoas acabam transformando os bichinhos em alvos e até disputas de caças”, relatam os membros do Coletivo.

Negligência – Todos esses fatos foram comunicados às autoridades de Alexânia, município a que pertence o distrito de Olhos d’Água. Mas, vereadores, prefeito, secretário de Meio Ambiente e Delegacia de Polícia simplesmente negligenciam as denúncias. A única ação das autoridades nos últimos meses foi a retirada de um cavalo, que acabou sacrificado.

“Ele pertencia a um senhor, alcoólatra, que o amarrou em um poste. O cavalo foi atropelado e teve uma pata quebrada. Depois, foi arrastado até próximo à casa do tutor. Por conta das infecções, teve que ser sacrificado em meio a uma disputa com a Secretaria de Meio Ambiente, que não queria fazer a eutanásia do animal que sofria há mais de 15 dias.”

Na virada do ano, um cachorro da raça Labrador amanheceu morto na porta de um bar. O animal tinha o crânio afundado e sangrava pelo ouvido. “Tudo leva a crer que ele foi agredido a pedradas”, conta outro membro do Coletivo É o Bicho”, também pedindo reserva de sua identidade.

Matar é normal – Culturalmente, alguns moradores originários acham normal matar um cachorro a pauladas no meio da rua ou deixar um cavalo amarrado até a morte, sem água e sem comida. ”Nosso Coletivo vem combatendo essas práticas, e tentando esclarecer que existem leis que protegem os animais e que punem os tutores que agridem os bichos”, dizem os protetores dos animais.

“Nós tentamos dar abrigo e cuidados aos animais. Porém, de uns seis meses para cá, parece que Noé abriu a arca em Olhos d´águas. Tem aparecido muitos animais abandonados. Pela cultura local, algumas pessoas entendem que o animal é um objeto, uma coisa, e aí o dono da coisa pode fazer o que quiser com ela. Isso é muito ruim, porque acaba em maus tratos e mortes ilegais”.

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