Nesta quinta-feira (2), o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva presidirá a cerimônia de assinatura da Medida Provisória que instituirá o novo Bolsa Família, na qual ocorrerá às 11 horas no Palácio do Planalto. Durante a manhã, Lula mencionou a retomada do programa, que definiu como uma
política completa de combate à desigualdade
A assinatura da Medida Provisória significará o ressurgimento do maior, mais sólido e bem-sucedido programa de luta contra a fome e a pobreza já visto no Brasil.
Lula e Ministro Wellington Dias. Crédito: Agência Brasília, Marcelo Camargo
O Governo Federal anunciou os valores do programa de assistência, os quais serão: ao menos R$ 600 por família, com R$ 150 acrescidos para cada criança de até seis anos, além de mais R$ 50 para crianças acima de sete anos e jovens com menos de 18. O Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, ressaltou que cerca de 700 mil famílias passarão a receber o benefício, que antes não tinham direito ao auxílio.
Através da análise feita pelo governo, foi constatado que o Bolsa Família havia concedido pagamentos a indivíduos que não se enquadravam nos critérios de elegibilidade. Como resultado, 700 mil famílias que haviam direito ao programa, porém estavam de fora, passarão a ocupar o espaço dos que serão excluídos. Essa foi a informação divulgada pelo Ministro Dias.
O Ministro Dias anunciou que a partir de 20 de março serão efetuados os pagamentos relativos ao Programa Bolsa Família, com as novas regras impostas pelo governo, cujo objetivo é assegurar, a cada indivíduo, uma quantia de no mínimo R$ 142.
O Ministro deu destaque ao valor a ser pago para o Bolsa Família em 2023, que, segundo ele, é uma provisão para garantir as necessidades básicas das pessoas no Brasil. Além disso, ele explicou que o gasto estimado do governo para essa medida será de menos de R$ 175 bilhões.
