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Escola pública de Ceilândia vira referência depois de unir pais e ex-alunos

  • Redação
  • 15/04/2015
  • 12:38

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Projeto pedagógico em uma escola do P Norte tem modificado a vida de vários alunos nos contextos social, familiar e educacional. Após anos enfrentando realidade pessimista como a violência, defasagem de alunos e estrutura desestimulante, uma equipe de professores do Centro de Ensino Médio nº 12 de Ceilândia percebeu que era preciso agir para mudar o cenário escolar. E conseguiu.

Desde 2012, o modelo de ensino começou a ser discutido e levado para sala de aula. Com Isso, alunos, pais e professores puderam construir juntos a proposta pedagógica da escola. Os resultados foram animadores. Dos 1,6 mil alunos distribuídos nos três turnos, com idades de 14 a 18 anos, apenas 10% abandonam a sala de aula; de 40 alunos, apenas quatro desistem de estudar. O maior motivo dessas desistências é a incapacidade de conciliar o trabalho com os estudos.

Outro resultado também enche os olhos: a cada ano, cresce o número de alunos do CEM nº 12 aprovados em vestibulares e cursos concorridos da UnB, como engenharia, ciências da computação e medicina.  Só no ano passado, cerca de 76 estudantes  conseguiram ter acesso ao nível superior, por meio do Programa de Avaliação Seriada (PAS) e do Enem.

O diretor da escola, Nelson Borges, está na gestão desde 2012 e ressaltou que o sucesso do ensino é reflexo de projetos que existem no colégio, como, por exemplo, oficinas pedagógicas e tutorias de aperfeiçoamento de professores, que oferecem formação contínua aos docentes. Há também a elaboração de projetos interdisciplinares envolvendo vários setores do conhecimento, com foco em áreas fundamentais, como português e matemática, além das olimpíadas de matemática e oficina de redação.

“Nosso trabalho é baseado na coletividade. Tentamos elaborar uma proposta pedagógica baseada não em um sistema tradicional, mas tentando construir um aprendizado que desperte o interesse do aluno”, comentou.

Os estudantes do 3º ano do ensino médio Victor Cunha, 17 anos, e Roni Ramos, 16, participam das atividades desde que começaram a estudar na escola. Eles se sentem otimistas com relação ao acesso à universidade. Victor se sente motivado a frequentar as aulas e ainda tira excelentes notas. “Aqui temos acompanhamento das disciplinas que nos ajudam a obter resultado melhor no PAS”, disse.

 

Projeto – Outro projeto que faz toda diferença na formação dos estudantes é o Geração 12, formado por ex-alunos, que atualmente cursam o nível superior. A parceria vem rendendo frutos: voluntários, esses ex alunos ajudam a desenvolver oficinas pedagógicas, além de atuar em atividades do calendário escolar como  feira de ciências, gincanas e o dia do estudante. Além disso, executam também o projeto Cine Clube, em que a escola abre aos finais de semana para a veiculação de filmes para alunos e  comunidade.

Sidney Oliveira, estudante de História, é um dos voluntários e se sente orgulhoso em poder ajudar a escola onde estudou. Ele entrou na faculdade por meio do Pro-Uni. “Consegui uma bolsa tirando uma excelente nota no Enem. Devo isso à escola e aos professores. Essa é uma forma de poder contribuir\”, afirmou.

Maria de Fátima, 33 anos, é mãe de Maria Lúcia, estudante do último ano do ensino médio. Participante ativa na vida escolar da filha, Fátima se diz tranquila e confiante na qualidade do ensino que a escola oferece. Mas ressalta que é pouco o número de pais que se preocupa com a vida escolar dos filhos. Muitos passam a responsabilidade de educar aos professores. “A escola não substitui a família. É lá que aprendemos os valores básicos de convivência. Aqui na escola eles só devem aprimorar”, declarou.

A especialista em educação pela UnB Jesileide Soriano ressaltou que as escolas que conseguem bons resultados são aquelas que procuram trabalhar conjuntamente entre grupos de professores, alunos e comunidade. “O resgate da autoestima dos profissionais envolvidos afeta diretamente a qualidade de ensino, sendo o aluno o principal beneficiado”.

 

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