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Brasil, Geral, Política

É preciso combater o nazifascismo

  • J.B. Pontes
  • 01/02/2023
  • 10:46

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Dentre todos os males que Bolsonaro nos causou, o maior foi fazer eclodir o ideário nazi-fascista, que estava no subconsciente de uma multidão de pessoas, muito maior do que se poderia imaginar. O seu projeto era implantar no Brasil um regime totalitário e antidemocrático, similar ao nazismo e ao fascismo, tendo ele como o líder, como foi Hitler, na Alemanha, e Mussolini, na Itália.

Até o slogan do partido que o elegeu – “Brasil acima de tudo” – foi literalmente traduzido do nazismo alemão (Deutschland über alles). E o segundo clichê, “Deus acima de todos” (Gott über alles), também era inscrito na fivela dos soldados do Exército Nazista. Na realidade, Bolsonaro e seus cúmplices não têm o menor interesse por Deus. Usaram esse bordão como uma isca de marketing para captar o sentimento de fé dos brasileiros.

As estratégias para gerar apoio popular, com um esquema forte de propagação de mentiras (fake news) e ódio contra os adversários, também foram inspiradas no nazismo. Com Bolsonaro, o processo de propagação de mentiras e ideias extremistas, com o fim de aliciamento das massas, ganhou proporções ilimitadas.

Para isso, foi montado dentro do Palácio do Planalto o “escritório do ódio” com o objetivo de difundir mentiras e ataques aos adversários por meio das redes sociais. Essa ação foi complementada por diversos blogueiros custeados com recursos públicos. Todos seguiam as orientações de Steve Bannon, o cientista considerado pai da bomba atômica virtual e tido como o homem mais perigoso do mundo.

É indiscutível que essa estratégia, reforçada pela falsa ameaça comunista, teve êxito, especialmente no meio das polícias e dos militares, além de angariar o apoio de uma enorme parcela da sociedade a Bolsonaro, um ser ignorante e de ideias toscas e intolerantes, racista e homofóbico.

A política de ódio e extinção dos adversários não se limitou aos comunistas e esquerdistas em geral, mas se estendeu às minorias por ele consideradas nocivas ao País – índios, quilombolas, pobres de periferias etc. A atual crise humanitária enfrentada pelos Yanomamis nos mostra bem o resultado dessa estratégia nazi-fascista.

E a crise da covid19 serviu de aliada para concretização dos objetivos dele. Queria muito mais do que as 700 mil mortes, ao pregar contra as vacinas e a tal imunidade de rebanho. Todos na rua, sem máscaras e sem vacinas; e morra quem tiver que morrer…

Bolsonaro perdeu a eleição, mas as ideias nazi-fascistas continuam vivas no País. Por isso, precisamos pensar em estratégias para nos contrapor a essa praga social.

O cenário que ele nos deixou é mais preocupante entre as polícias e os militares. Mudanças profundas precisam ser feitas nessas áreas, a começar pelas instituições de ensino e formação, com valorização de disciplinas que apresentem versões realistas da nossa história, diretos humanos e democracia.

As enormes concentrações de militares em determinados locais, a exemplo do Rio de Janeiro, Brasília e na região Sul, não se justificam mais na atualidade. As ameaças agora estão na região amazônica. A guerra é contra os garimpos ilegais, o tráfico de drogas e armas, a invasão de terras indígenas, as queimadas, o desmatamento, o comércio ilegal de madeira etc.

O diagnóstico da situação dos militares e o planejamento das mudanças necessárias parece não ser difícil de ser feito, não por eles, mas pela sociedade civil. Mas o dilema é similar ao da fábula de La Fontaine: “quem vai pendurar o guizo no gato”?

A despeito dos riscos, temos que ter, além de entusiasmo, coragem para fazer o que deve ser feito para extinguir de vez as ameaças golpistas dos militares, sempre presentes na nossa história.

 Quanto ao combate ao nazifascismo, as propostas passam pela mobilização e organização da sociedade, mediante a criação de comitês populares que fomentem o debate, a reflexão sobre a realidade e divulguem informações que se contraponham à avalanche de propaganda falsificadora bolsonarista e contribuam para a formação de uma consciência cidadã.

Mas não basta fomentar a inserção das pessoas no sistema vigente. Também é fundamental criar consciência de que é necessário mudar, lutando por outro tipo de sociedade, com mais democracia participativa, mais justiça social e menos desigualdades.

Quem vai iniciar ou fomentar essas ações?

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