Cidadãos podem opinar sobre melhorias no Zoológico de Brasília. Foto: Nilson Carvalho/Agência Brasília – 1/5/2015
A previsão é que a pista tenha cerca de 4 mil metros quadrados, seja 80% coberta e inclua uma loja de produtos ligados à temática do frio. “Queremos transformar o zoo em um local mais agradável, com atrações para o dia todo”, aposta o diretor-presidente do Zoológico, Gerson de Oliveira Norberto.
Além da construção da pista, a população tem o mesmo prazo para opinar em outro edital, o da gestão da bilheteria, do estacionamento e de uma loja de conveniência do parque. “A ideia é criarmos um local de acolhimento”, define Norberto. Será escolhida uma única empresa para gerir os equipamentos, devido à posição estratégica dos três, na entrada.
Após a fase de consultas públicas, os projetos são avaliados e readequados juridicamente, para depois serem publicados os editais de concorrência. Com a cessão dos espaços a empresas privadas, a fundação prevê mais sustentabilidade financeira.
“Todo esse esforço é para que possamos atingir cerca de 40% de autonomia em recursos”, explica o diretor-presidente. Segundo ele, a arrecadação permitirá maior mobilidade para aplicar a verba em ações que tenham como mote a preservação ambiental.
O aviso das consultas públicas foi divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal desta segunda-feira (29). Para participar, o interessado deverá enviar as contribuições devidamente identificadas com nome completo e cadastro de pessoa física ou de pessoa jurídica para o email: cpl@zoo.df.gov.br.
Acessibilidade no Jardim Zoológico
Um grupo de trabalho da administração do parque, em parceria com a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) foi criado para criar o plano de acessibilidade.
Atualmente, o local conta com materiais em braile e acessibilidade para cadeirantes, mas o objetivo é atingir todo o público com deficiência. “Queremos que qualquer cidadão consiga acessar o parque todo sozinho, que decida para onde ir, que pesquise sobre o plantel sozinho”, planeja Norberto.
A previsão é cumprir todas as intervenções em até três anos. Entre as adaptações, estão veículos elétricos para transporte, placas em braile e chão tátil em todo o percurso de visitação.
O diretor-presidente adianta ainda que a fundação prepara mais dois editais para consulta pública. Um deles prevê a criação do Parque Dinossauros, com animais mecatrônicos, e um campo de minigolfe.