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Atacado e varejo da maconha e do haxixe

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No atacado, dizem os entendidos, a extrema-direita vem dando saltos quantitativos, graças à sua espantosa capacidade de espalhar fake news e distorções primárias dos fatos. E grana! Põe muita grana nisso!

Mas aí me aparece – conta-me este Bsb Capital, sempre atento – um senador pego, pela segunda vez, com sérios indícios de ser responsável pelo transporte de, pelo menos, 47 quilos haxixe num caminhão da empresa de sua família (mercadoria que deveria ser entregue num dos depósitos dos parentes empreendedores).

Voltemos à primeira vez: tempos atrás – desta feita num veículo mais sofisticado, um avião – a polícia encontrou 322 quilos de maconha no dito jatinho, também de sua propriedade, ou de seus familiares.

Ora, e se já estivesse em vigor a dura lei que prevê a mesma pena tanto para traficantes quanto para consumidores? Sim, a lei que falsos profetas cheios de dízimos, vendilhões do Templo (está na Bíblia), noepentecostais e alguns políticos que desejam ver a população carcenária brasileira estourar.

Sei não, mas se o exemplo do transporte desses produtos pega, é capaz de toda a parnafernália mantida em nome da Tradição, Família e Propriedade acabar esbarrando num avião cheio de maconha. No atacado.

Ou num caminhão cheio de haxixe. No varejo.