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A jóia da coroa

  • Redação
  • 23/05/2014
  • 22:38

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            Ricardo Ferrer (*)

Em várias oportunidades estive em Portugal. No ano passado passei por lá cerca de vinte dias perambulando por suas cidades históricas. Pude perceber o quanto o país progrediu em termos de infraestrutura, seja nas cidades, seja nas estradas. Realmente de dar inveja! Mas, acima de tudo, impressionei-me com Lisboa, a capital, e Funchal, na ilha da Madeira. Costumo dizer que se Lisboa é a coroa, Funchal é a jóia da coroa.

Mas por que estou dizendo isso? Quem sabe não seria para criar uma metáfora? Sim, pois poderia fazer um paralelo com Brasília, aqui entendido o Plano Piloto, e Águas Claras, a caçula. Então, deveria dizer que, se Brasília é a coroa e Águas Claras é a jóia da coroa?

Deveria sim. Se olharmos para cima e para os lados, veremos edifícios de alto padrão, de dar inveja à própria coroa. Sim, pois em Águas Claras buscou-se um padrão de imóveis que somente poderá ser encontrado no Sudoeste e, futuramente, no Noroeste, assim mesmo com certas ressalvas.

Ressalvas essas devidas ao fato de as áreas de lazer daquelas serem lá no alto dos prédios, enquanto, em Águas Claras, jardins imensos “regados” a confortáveis piscinas, academias, salões de festas, quadras de tênis e de futebol society, e mais tantas outras diversões, se situam em extensos terrenos. Sem falar na diversidade dos projetos dos edifícios que fogem ao padrão dos blocos das projeções de Brasília, dando um “q” a mais no visual.

Enfim, Águas Claras é, sim, a jóia da coroa. Porém, os mandos e desmandos por que passa a jovem cidade são algo de dar pena, tornando-a uma jóia maltratada, como que guardada a sete chaves nos cofres do governo, que administra apenas para a coroa, sem qualquer cuidado com a jóia. Senão vejamos:

De tempos em tempos aparecem alguns trabalhadores plantando alguma coisa nas praças, criando quadras esportivas, colocando bancos e mesas sofríveis, mas deixando a urbanização de lado. Buracos no “asfalto” são tapados sem cuidado, depois que tantos veículos neles já caíram. Uma lástima, pois Águas Claras poderia sim ser padrão para todas as outras cidades que circundam a coroa.

Mas não é, pois seus administradores, tantos em tão pouco tempo, se preocuparam em olhar para o próprio umbigo e deixaram seus afazeres para com a cidade em segundo plano. Deu no que deu e, ao que parece, continuará dando. Nada aqui é prioridade, nada é importante, nada é olhado com carinho, quando seria tão fácil administrar esta cidade. Da parte do governo bastaria planejar a urbanização a partir de um orçamento pré-definido que colocasse a jóia no lugar que lhe é devido, já que a coroa está sendo toda reformada sob o pretexto da Copa.

Com Águas Claras como modelo, as demais cidades do Distrito Federal teriam o que copiar. Mas o que fazer aqui? Substituir os postes e aquelas fiações horríveis. Para isso, construir galerias subterrâneas e buscar padrões modernos. Custo? Claro, teria. E não seria barato, mas as empresas de telefonia e de TV a cabo seriam chamadas a participar financeiramente junto com a CEB.

Os passeios seriam padronizados em largura e piso, de forma a propiciar o caminhar seguro, inclusive para cadeirantes.  As rampas das garagens dos prédios seriam proibidas de invadir os passeios. Os terrenos vagos teriam que ser murados e seus passeios construídos segundo o padrão a ser definido. As obras não poderiam invadir as ruas com restos de materiais. E vários procedimentos, como abastecimento de supermercados e obras, seriam somente a partir de meia-noite, até o raiar do sol, por exemplo. Entre outras ações e medidas que trouxessem conforto para a população.

Enfim, um planejamento que fizesse de Águas Claras realmente a jóia da coroa, onde os veículos poderiam circular e as pessoas pudessem caminhar e se divertir em suas ruas e praças, com gosto e segurança. Utopia? Sim, se pensarmos nas administrações anteriores e na atual. Realizável? Sem dúvida, se pensarmos em uma administração moderna e voltada para a cidade, sem cunho político e apadrinhamento.

Só assim a coroa teria de volta a sua jóia.

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