Educação

Professores decidem manter greve mesmo com corte de ponto

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Professores e orientadores da rede pública do Distrito Federal decidiram nesta segunda-feira (16), em assembleia geral, manter a greve iniciada em 2 de junho, mesmo com corte de ponto. A categoria reivindica que o governo volte a negociar. “O que resolverá nossa greve é proposta concreta do governo”, afirmou Márcia Gilda, diretora do Sinpro.

Segundo ela, o magistério segue na luta por “reestruturação da carreira, recomposição salarial, nomeação de todos os aprovados, novo concurso público e regularização do repasse do INSS dos professores em CT”.

De acordo com a Secretaria de Educação, das 713 escolas públicas, 102 aderiram ao movimento de forma integral. As demais seguem funcionando de forma parcial. Na última quarta-feira (11), o governador Ibaneis Rocha afirmou que nenhuma categoria do funcionalismo público terá reajuste salarial em 2025. No mesmo dia, o TJDFT aplicou uma nova multa ao sindicato, no valor de R$ 300 mil, para cada dia de greve.

Antes, o valor era de R$ 1 milhão/dia, mas a penalidade foi suspensa pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ordem de fim da paralisação e da permissão do corte de ponto pelo GDF, contudo, foi mantida.