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Brasil, Cidades, Distrito Federal

Dia do retornão

  • Walberto Maciel
  • 13/05/2024
  • 15:44

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Foto Walberto Maciel

Walberto Maciel

Para quem é espírita, a visão de hoje pela manhã, na rodoviária do Plano Piloto lembrava as cenas do filme Nosso Lar. Um monte de pessoas vestidas de branco conversando alegremente, trocando abraços entre si como se estivessem indo para o melhor lugar do mundo. Mas a realidade é outra, aquelas pessoas estavam felizes porque graças ao veto parcial do  presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Projeto de Lei 2253-2022 puderam passar o dia das mães com suas mães,  famílias, mulheres  namoradas e filhos!

Cerca de 300 internos do sistema penitenciário estavam fazendo o retornão, caminho contrário do saidão, que teve início na quinta-feira e acabou no domingo à noite com prazo de reapresentação à unidade prisional na segunda às 11h saindo do terminal rodoviária do Plano Piloto. às 10h

Para Jonatas Souza Abreu, o retorno é  muito ruim, muito duro, mas tem que ser obedecido. “Eu só tenho mais um ano. Não posso nem pensar em um vacilo agora. Não tenho nenhum  registro no  meu prontuário, ” disse.

Segundo ele, a Papuda hoje é um grande inferno. Nós somos tratados como  porcos. Sem dignidade ou respeito algum”, afirmou.

Comida- A principal reclamação do interno na área pessoal continua sendo a qualidade da comida. “Eles nos dão  muita comida azeda, podre e isso não é  necessário,  já que as marmitas  são pagas pelo sistema que na teoria não tem que dar lucro pra ninguém “,destacou.

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Só alegria  – Dona Sônia Miriam Mathias 60 e poucos anos estava radiante de alegria, por ter conseguido passar quatro dias com seu filho. Ela é mãe de Wender Mathias Nascimento, 40 anos, há oito cumprindo pena na Papuda por um homicídio. 

“O crime que ele cometeu foi um acidente. Ele atirou em um cabo do Exército que estava tentando invadir uma festa onde ele se encontrava. Primeiro ele deu um tiro para cima, o cabo do Exército continuou escalando o muro e aí ele atirou no jovem”, conta dona Sônia com o coração partido. “Eu sofro pelos dois, pois também tive um filho meu assassinado no Paranoá, e sei que a dor da perda é muito grande. Hoje eu gostaria muito de encontrar com a mãe deste cabo para conversar com ela”, afirma Sônia que é prestadora de serviços gerais em uma  escola do Distrito Federal. 

“Esta foi a terceira saidinha dele e deu tudo certo. Ele tem consciência do crime que cometeu. Está pagando e se Deus quiser logo estará em regime semiaberto. Ele tem um comportamento exemplar no presídio, nunca teve nenhuma anotação e passou no Enem, escolheu Psicologia na faculdade Anhanguera, gostaríamos de conseguir uma bolsa, mas isso está nas mãos de Deus”, afirmou. 

Dona Sônia ressalta que não é petista e muito menos bolsonarista, mas parabeniza o presidente Lula pela decisão acertada, que teve sobre a Lei da Saidinha. “Nestes quatro dias que estivemos juntos com ele, eu e toda a família. Foi muito bom! Ele brincou com os filhos, ficou com a mulher. Conversamos muito. Fiz comidas que ele gosta. O tratei com dignidade”, disse a mãe de Wender.  

Para ela, o sistema prisional brasileiro está totalmente errado. “Manter as pessoas presas não reeduca. Na minha opinião o presidiário deveria trabalhar para ajudar a manter as pessoas que ele prejudicou com o dinheiro que receber”, destacou. Dona Sônia também tem uma opinião sobre as evasões que acontecem nas saidinhas ou saidões. “A pessoa é tratada como um porco lá dentro. Como são muitos em celas superlotadas, surgem as desavenças, inimizades. Ai a pessoa sabe que se voltar será morto. Decide não voltar”, destacou.

Presídio – Dona Sônia não perde um dia de visitas no presídio, mas considera o local muito ruim. “Eles não são tratados como seres humanos. Todas as celas estão muito cheias, a sujeira impera no ambiente e não há nenhuma segurança para eles”, afirmou. Segundo ela, seu filho não se envolve em confusão, e tem muito medo de qualquer situação ruim no presídio. “O que ele mais quer é cumprir este ano rápido para poder passar para o semiaberto e começar a estudar e trabalhar. Já tem até a indicação de um supermercado, que aceita ele como empregado, tudo depende do tempo!” afirma. 

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