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Saiba tudo sobre o submergível desaparecido e seus passageiros

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O submersível

O submersível, operado pela OceanGate Expeditions, pode permanecer submerso por 96 horas, e seus ocupantes têm suprimentos limitados.
A embarcação submersível, chamada Titan, tem 6,7 metros de comprimento e condições apertadas, sem assentos.
A tecnologia utilizada para monitorar o casco e as vedações é a mais avançada do mundo desenvolvida pela Oceangate, monitora em tempo real toda a estrutura e qualquer diferença de pressão seria acusada imediatamente.
Ela possui tecnologia avançada, incluindo iluminação, sistemas de navegação por sonar e equipamentos de vídeo.
O piloto opera a embarcação submersível usando um controle de videogame (xbox) da Logitech modificado. Em vídeo no youtube da empresa o CEO afirma conter alguns pares a bordo.
O submersível depende de uma embarcação “mãe” que é responsável pela comunicação, direcionamento de navegação e monitoramento.
A embarcação submersível possui instalações limitadas, incluindo um pequeno banheiro e uma cortina de privacidade preta.
Recomenda-se que os passageiros limitem sua alimentação para reduzir a necessidade das instalações.
Os suprimentos levados a bordo não foram especificados nas informações fornecidas.
A embarcação tinha componentes improvisados, mas a cápsula que abriga as pessoas foi co-projetada com a NASA e a Universidade de Washington.

Oceangate e a expedição

Créditos: OceanGate Expeditions/Twitter/FILE

Empresa é pioneira no segmento de turismo nas profundezas do mar, a expedição tinha como objetivo a visita ao navio do Titanic, naufragado a quase 4km de profundidade.

Marcos Pontes, o mais conhecido astronauta brasileiro, fez propagandas e ajudou na divulgação de expedições passadas.
A missão envolvia a descida ao Oceano Atlântico para ver os destroços do Titanic.
O custo total da expedição é de $250 mil dólares, passando de 1 milhão de reais por passageiro.
Após 1 hora e 45 minutos da partida o submersível perdeu contato com a embarcação mãe levando as autoridades e empresas parceiras a começarem uma gigante busca na intenção de resgatar as vítimas desaparecidas.

Passageiros e Esforços de Resposta

O submersível estava transportando um piloto e quatro passageiros.

Shahzada Dawood e seu filho, Hamish Harding, Paul-Henri Nargeolet, Stockton Rush eram os passageiros da embarcação. Foto:reprodução Linkedin

Stockton Rush : O piloto era, diretor executivo e CEO da empresa responsável pela expedição, Oceangate.
Hamish Harding : O Sr. Harding é um aventureiro bilionário com recordes mundiais do Guinness relacionados à profundidade oceânica e exploração espacial. Ele estava a bordo como especialista em missões.
Shahzada Dawood : empresário de origem paquistanesa e seu filho de 19 anos. A família Dawood é de uma das famílias mais ricas do Paquistão.
Paul-Henri Nargeole : o explorador francês e ex-membro da marinha francesa, foi o primeiro a fazer a viagem aos destroços nos anos oitenta e acumula mais de trinta expedições ao navio.

A busca

Busca pelo Submersível “Titan”:

A área de busca é tão grande quanto o estado de Sergipe, e aeronaves dos Estados Unidos e do Canadá já cobriram mais de 7.600 milhas quadradas.
A operação de busca ainda é considerada uma missão de busca e resgate, com esperanças de encontrar o submersível e seus passageiros.
Preocupações com a segurança do casco do submersível foram levantadas anteriormente por ex-funcionários da OceanGate.
A operação de busca envolve ativos militares e comerciais, incluindo aeronaves e um navio de pesquisa com um robô subaquático.
A Marinha dos Estados Unidos enviou especialistas em assuntos e equipamentos especializados para auxiliar na busca
A OceanGate está mobilizando todas as opções, e a Guarda Costeira dos Estados Unidos está coordenando os esforços de busca.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está acompanhando de perto a situação, e a Casa Branca está envolvida nos esforços de resposta.
Todos os recursos possíveis estão sendo utilizados nesse caso, ajuda internacional da França, equipamentos militares e de outras empresas com a tecnologia de robôs e embarcações subaquáticas.

Desafios na Operação de Resgate:

Localizar um submersível do tamanho de uma van no vasto Atlântico sem comunicação pode ser desafiador.
Em caso de emergência durante o mergulho, o piloto pode ter liberado pesos para flutuar de volta à superfície.
Inicialmente, a busca se concentrou na superfície da água, mas após sinais sonoros captados por tecnologia de sonar, teve seu direcionamento para águas mais profundas.
O submersível é selado do exterior, o que dificulta a fuga dos ocupantes sem assistência.
A embarcação tem suprimento limitado de ar, com menos de 52 horas restantes até quinta-feira.
Se o submersível estiver no fundo do oceano, as condições extremas a mais de 3 quilômetros de profundidade tornariam o esforço de resgate ainda mais desafiador.
A profundidade do oceano e a falta de luz solar na área representam obstáculos significativos para chegar ao submersível.
O número limitado de submarinos capazes de atingir tais profundidades torna um resgate subaquático praticamente impossível.
Uma falha de energia ou comunicação poderia resultar na embarcação submersível ficando presa na superfície.
Um vazamento na estrutura de pressão limitaria as opções para trazer a embarcação submersível de volta.

Contagem regressiva

O que mais assusta é o fato de possivelmente os passageiros saberem do tempo restante de oxigênio disponível. Um cronômetro regressivo para o fim.

Restando agora poucas horas e sem progresso eminente, especialistas afirmam que as chances de algum sucesso no resgate a essa altura seria praticamente um milagre.