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colaboradores, Economia, Política

Sindicato e Contraf coordenam ato em frente ao BC

  • Sindicato dos Bancários
  • 16/02/2023
  • 14:11

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O Sindicato realizou, terça-feira (14), um grande ato em frente à sede do Banco Central, em Brasília, para cobrar a redução já da taxa básica de juros – hoje em 13,75% ao ano, a maior do mundo – e a saída imediata do presidente da instituição, Roberto Campos Neto.

O protesto integra programação nacional definida pelo Comando Nacional do Bancários, que ocorreu em nove capitais onde há representação do BC: Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Nas cidades onde a instituição não possui sede, os atos ocorreram em locais de grande circulação.

Com faixas denunciando que juros altos é sabotagem e cobrando menos especulação e mais produção, a manifestação reuniu diversas lideranças. Participaram coordenando as atividades o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais, e a presidenta da Contraf-CUT, Juvândia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Também houve mobilização nas redes sociais, com a realização de um tuitaço pela manhã que chegou a ocupar o 7º lugar entre os assuntos mais comentados do País com a #JurosBaixosJá. O ato contou com a presença do presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, e do presidente da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues.

A representação de parlamentares ganhou o reforço da deputada federal Erika Kokay (PT-DF), de Lindbergh Farias (PT-RJ), de Reimont (PT-RJ) e de Rogério Correia (PT-MG).

Sempre parceira e presentes nas lutas, o Sintect-DF se fez representado pela presidenta Amanda Cursino; o diretor do Sindicato Paulo Vinícius representou a central sindical CTB; pelo Sinpaf-DF, esteve o presidente Marcus Vinicius Vidal; pela Auditoria Cidadã da Dívida Pública, Maria Lúcia Fatorelli; e a companheira Ágata representou a Frente Brasil Popular.

“Esse ato é a voz do povo que se organiza tomando a praça, porque a praça é do povo. Estamos aqui para demarcar que, na disputa eleitoral, o projeto que ganhou é o de uma outra economia política que faz com que a geração de riqueza e a distribuição de recursos não sejam carreadas para agiotas, dentro e fora do país. A política que ganhou é a que coloca o pobre no orçamento público – e não essa que aprofunda mais A recessão, que carreia mais de 380 bilhões de reais do orçamento público para pagamento de juros da dívida”

pontuou o Kleytton Morais. E reforçou: “Viemos denunciar uma intelectualidade tacanha e pior que vira-lata que, de costas para o povo brasileiro, sequestra não só o sonho de uma geração, mas de uma nação, em caráter permanente. Isso não vamos aceitar”.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvândia Moreia, afirmou que “não existe no mundo taxa tão alta como a do Brasil”. Segundo ela, “juros tão elevados são uma sabotagem à economia brasileira, uma postura criminosa que acaba com emprego e renda e empobrece o trabalhador brasileiro. Por isso dizemos ‘Fora, Campos Neto!’”

Juvândia também pontuou a ligação política de Campos Neto com o governo anterior. “O atual presidente do Banco Central foi votar com a camiseta de Bolsonaro, estava em grupos de WhatsApp dos seus ministros e continua fazendo a política econômica de Paulo Guedes, que só favorece os rentistas que vivem de especulação e está bloqueando o crescimento econômico. Deveria pedir demissão”, afirmou.

“Essa política que o Campos Neto está defendendo, de autonomia do Banco Central e de juros altos, foi responsável pela destruição da produção brasileira, por colocar o povo na fila do osso e por colocar famílias inteiras dormindo na calçada. Se o Campos Neto tivesse vergonha na cara, entregava o cargo. Já que ele acredita em juros altos e na recessão, que entregue o cargo e vá embora, porque isso ficou no passado, quando o povo brasileiro derrotou o governo genocida de Jair Bolsonaro e elegeu Lula”

destacou Sérgio Nobre, presidente da CUT Nacional. 

Para a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), a manifestação de terça é simbólica. “É como tirar um grito que estava engasgado na garganta. Significa dizer qual o Brasil que saiu das urnas, que é um Brasil que quer uma política econômica para enfrentar as desigualdades sociais, para valorizar o povo brasileiro. Esse Brasil que saiu das urnas está sendo desrespeitado”, disparou a parlamentar.  

“Os sabujos do mercado aplaudem as altas taxas de juros, enquanto a dívida brasileira aumenta e o orçamento para investimento público diminui. Na maior parte dos países, a taxa de juros real é negativa, e no Brasil chega a 8%. Lula está correto em apontar essa aberração” Erika Kokay

Jacy Afonso, ex-presidente do Sindicato e dirigente da Fetec-CUT/CN, atual presidente do PT-DF, arrematou: “Campos Neto, seja corajoso: renuncie!”.

Frente Parlamentar

Paralelamente à criação da campanha pela redução dos juros ocorrida durante o ato, houve o lançamento, na Câmara Federal, também na tarde de terça-feira, da Frente Parlamentar Mista contra os Juros Abusivos e da Frente Parlamentar Mista por Juros Baixos Já.

Juros são um dos maiores do mundo

O Banco Central, por meio do Comitê de Política Monetária (Copom), em sua 252ª reunião, realizada no dia 31 de janeiro, manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75%, uma das mais altas da série histórica apresentada pelo Comitê e uma das maiores do mundo.

Os juros brasileiros estavam em 2% ao ano até março de 2021. Para conter a alta desenfreada da inflação, o Comitê promoveu altas sucessivas até chegar a 13,75% em agosto do ano passado, mantendo esse patamar nas últimas quatro reuniões.

Além de elevar o endividamento do país, as altas taxas de juros impactam negativamente a concessão de crédito, o crescimento do investimento produtivo e compromete a geração de empregos. Por outro lado, favorece rentistas e especuladores no mercado financeiro.

O movimento pela redução dos juros extorsivos vem ganhando a adesão de diversos atores. Economistas progressistas divulgaram na última semana manifesto por taxa de juros para o país “reencontrar caminhos da estabilidade política”. “A história mostra que o desemprego e a depressão econômica são substrato para a emergência do fascismo”, diz o documento.

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